Jornal a união,13 de Novembro de 2008
Contatos Imediato de 3° Grau
A Paraíba já registrou, no campo da ufologia, um contato imediato de terceiro grau, com o pouso de uma nave extraterrestre e respectiva tripulação nas matas de Pindobal, no Litoral Norte do Estado. Quem afirma isto é o ufólogo e professor de Física Lúcio Cavalcante Ataíde, 51 anos, presidente do Grupo de Estudo Ufológico Místico (Geum), com sede em Mamanguape, a 48 km da Capital, considerado autoridade incontestável no assunto. Este órgão pretende promover amanhã uma grande vigília ufológica em Guarabira, Mamanguape e Baía da Traição, para lembrar o Dia dos Discos Voadores.
Ataíde recorda que isto aconteceu no verão de 1984, perto das 18h, quando dois agricultores de Pindobal, distrito situado a uma distância de 12 km de Mamanguape, se assustaram com a aparição de um objeto discóide, de intensa cor branca, que, repentinamente, surgiu por cima da Mata Atlântica. O disco, que aos poucos também assumia uma cor lilás, pousou dentro de uma plantação de milho, a poucos metros dos agricultores Dão e Antônio.
Entre curiosos e apavorados, os rapazes comunicaram o fato a João Laércio, plantador de cana-de-açúcar, que se comunicou com a Usina Monte Alegre, de onde partiu uma equipe de reconhecimento. A gerência da usina, na época, pensou trata-se de um fenômeno de combustão espontânea, que poria em risco de incêndio os canaviais, se alguém não tomasse uma providência. O objeto demorou no solo uns dois minutos. Já a caminho, a equipe da usina notou a suposta nave de novo no ar, desta vez fazendo decolagem horizontal, no sentido de Baía da Traição.
Ataíde garante que presenciou tudo isto a uns 50m de distância. Mas, confessa, que daria tudo para se encontrar no lugar dos agricultores Dão e Antônio, que num gesto de muita audácia, rodearam o disco com cautela, observaram estranhas luzes que piscavam nas janelas e, pasmem, chegaram a menos de cinco metros de dois seres de aproximadamente 1,50m de altura. "Eles tinham as cabeças desproporcionais ao tamanho do corpo e olhavam para o chão, como se procurassem alguma coisa", conta Ataíde, que presenciou a nave decolar, silenciosamente, agora ostentando cores branca e lilás.
Ataíde e os 521 membros do Geum acreditam que os ufos são dirigidos por seres inteligentes, que procedem de diversas regiões do universo. "Eles chegam até aqui para pesquisar e coletar dados. Em sua maioria são amistosos e evoluídos nos princípios moral, intelectual e espiritual", explica o físico. E por que eles aparecem muito nesta parte do Nordeste? O objetivo dos Ets na terra é o de soldar rompimentos magnéticos ocorridos na linha equatorial e fazer limpeza das radiações.
As trilhas dos Ets
As naves Ets percorrem trilhas magnéticas situadas sobre o espaço aéreo do planeta, que formam o Corredor de Bavic – uma espécie de estrada cósmica, apenas destinada às aeronaves intergaláticas. Os Ets navegadores entram na terra pelo Pólo Norte, Nordeste da Groenlândia, Nordeste-Sudeste da Grã-Bretanha, Noroeste da África e Nordeste do Brasil, na altura de Natal. E se estendem para os lados de Ponta-Porã-MS, Patagônia e Antártida.
No Nordeste do Brasil o corredor de Bavic atravessa Natal, João Pessoa, Guarabira e Baía da Traição. Ataíde revela que é por isso, que as naves Ets são avistadas com muita freqüência nesta área. O Geum tem tudo isso registrado, com o testemunho de pessoas idôneas. Ataíde diz que essas coisas são testemunhos incontestes de que não estamos sós no Universo. "A Bíblia cita que na casa do pai há muitas moradas", conclui.
Ataíde dispõe de uma luneta em sua casa, para melhor observar os astros. Ele diz que contatos de primeiro e segundo grau com naves Ets são mais comuns do que muita gente pensa. Para ficar mais perto de suas experiências e observações, ele construiu uma réplica em miniatura de uma nave discóide. "É daquelas que os ufólogos descrevem como portadora de um núcleo gerador de energia, que caracteriza as naves-filhotes. Estas são as mais comuns avistadas no Brejo e Litoral Norte da Paraíba. Elas chegam até aqui no bojo de uma nave-mãe, que se esconde em algum ponto da Mata Atlântica do Litoral Norte. A partir das 18h saem para fazer reconhecimentos", ensina o ufólogo.
Um dos modelos mais nítidos dessas aparições foi fotografado por George Adamis, nos EUA e outro sobre a Ilha Grande, na década de 50, no Rio de Janeiro. Na década de 90, as aparições de Ufos foram tantas no Brejo e Litoral Norte que no dia primeiro de abril de 1996 a Assembléia Legislativa da Paraíba sediou um simpósio sobre Ufologia, com a participação de ufólogos de todo o Brasil. O requerimento partiu de deputados simpáticos a ufologia e obteve apoio unânime do plenário. Com certa timidez, pioneiramente a ufologia foi debatida num ambiente público, no Estado da Paraíba. Até então, era tida como coisa de visionário.
Mas o Geum existe desde 1974, quando fez suas pesquisas iniciais. A sede do órgão é na Rua Senador Vasconcelos, 363, bairro do Campo. O telefone é 9141-1012. O Geum começou com apoio de amigos, físicos e matemáticos da UFPB. Um dos integrantes fundadores é o ufólogo e arqueólogo Jacques Ramondot, então ligado a Alliance Française. A fundação real do Geum aconteceu em 31 de agosto de 1982. Posteriormente, foi reconhecido de utilidade pública, nos âmbitos municipal, estadual e federal.
O grupo de ufólogos se sustenta no objetivo de explicar, porque existe o universo, o como de seu existir, para que serve e a necessidade que o universo tem de manter seres inteligentes como habitantes dos cosmos. Ao longo de sua existência, a entidade aprendeu a conciliar as ciências esotéricas com as científicas. O grupo quer responder, satisfatoriamente, ao mistério que existe nos bastidores Universo. Seria a explicação que pretende dar, a uma pergunta ainda intrigante: "O que faremos dos seres inteligentes de outras galáxias, quando descobrirmos o que eles pensam de nós?"
O ufólogo e radialista Lenilson Bala, 27 anos, viveu uma experiência de contato de segundo grau. Ele se encontrava no bairro do Nordeste, em Guarabira, a 98 km da Capital, quando uma bola de fogo de grande dimensão parou no ar e flutuou uns cinco segundos sobre uma casa. Neste pequeno espaço de tempo o ufo cresceu repentinamente, para diminuir mais rápido ainda e partir em alta velocidade, numa decolagem vertical. Isto foi no ano de 1999, a década que mais apareceu óvnis em Guarabira.
O agricultor Josemar André de Souza, 37 anos, residente na fazenda Boa Esperança, em Campo de Santana, a 176 km da Capital conta que há 18 anos foi surpreendido por uma luz forte, que varria as trevas, quando retornava de um baile na zona rural. Ele e os cinco amigos que o acompanhavam ficaram paralisados de medo. A luz de fogo pairou a uns 20 metros de altura e emitiu um foco em direção aos rapazes. Eles se agarraram uns aos outros, quando se sentiram "sugados". A luz estranha de repente acelerou e sumiu no ar, tão silenciosa quanto apareceu. "Num diâmetro de 50m a gente via uma agulha no chão, embora a noite fosse bem escura", lembra André.
Hilton Golveia (jornalista)
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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Um comentário:
Ouvi muito estas histórias quando morei em Mamanguape, há 42 anos. Fui testemunha da seriedade do professor Lúcio ao estudar esses fenômenos. Em Mamanguape nunca vi nada, mas em Recife, onde moro, já vi coisas inacreditáveis, quando criança e depois como adulto. Não sei se ainda existe uma pedreira, que visitava regularmente na companhia do professor, de seus irmãos e de um amigo comum já falecido, Joquinha, na esperança de ver algum fenômeno. À noite fui até lá poucas vezes, mas durante o dia visitei bastante o lugar. Não posso - nem ninguém de minha família - negar esses fenômenos. De fato acontecem. Mesmo sendo cético, completamente agnóstico, minha formação - sou sociólogo - leva-me a considerar que honestidade intelectual é algo incontornável, não podemos abrir mão dela. O fato de não poder provar alguma coisa não me exime de admitir que, de fato e com efeito, existem, sim, fatos objetivos, inexplicáveis, impactantes ocorrendo e sendo testemunhados por pessoas de todos os níveis sociais, econômicos e intelectuais. No passado desdenhei muito deses fenômenos, mas com o passar do tempo aprendi a respeitar o óbvio, nem sempre fácil de acreditar. As experiências pessoais das pessoas são intransferíveis, basta a cada um a certeza do que sabe, viu e crê. Respeitar, portanto, as experiências do próximo é o mínimo que nos cabe.
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